A rivalidade frequentemente retratada em desenhos animados e filmes pode resultar em brigas, deixando ambos os pets feridos, sendo a mordida de cachorro em gato um problema sério a se considerar.
Testemunhar uma briga entre animais não é uma experiência agradável e pode ser emocionalmente perturbadora. Portanto, se você se deparar com essa situação, é importante manter a calma, tentar separar os pets de maneira segura e, em seguida, prestar socorro a eles.
Identificar uma mordida no gato
Pode ser desafiador em alguns casos, especialmente se o tutor não estiver presente no momento do incidente. Isso pode acontecer quando o animal sai para passear na rua ou quando não há supervisão em casa.
Se o gato aparecer mancando ou lambendo uma região do corpo de forma compulsiva, é importante verificar se há sinais de mordida.
Normalmente, as feridas causadas por mordidas de cães se apresentam como perfurações dos dentes caninos ou como rasgos e lacerações na pele.
Devido ao trauma provocado pela mordida, a área afetada pode ficar inchada e com hematomas. Se houver infecção bacteriana, a ferida pode apresentar pus e mau odor. Se você notar essas alterações, é provável que o gato tenha sido mordido por um cachorro.
Quando um gato é mordido por um cachorro
Além dos cuidados necessários para tratar a própria mordida, é importante estar ciente de que em brigas violentas podem surgir outras consequências graves. Isso inclui lesões em órgãos internos, fraturas ósseas e na coluna vertebral, entre outras complicações.
Dependendo do porte do cachorro agressor, o gato pode ser sacudido com força e arremessado, o que pode resultar em danos a órgãos como bexiga, fígado e baço. Outra complicação séria é a perfuração da caixa torácica ou ruptura do diafragma, o que pode levar a dificuldades respiratórias.
Portanto, todos os casos de gatos mordidos por cachorros devem ser tratados com seriedade, pois algumas lesões podem não ser aparentes imediatamente, colocando em risco a vida do animal. Por isso, é fundamental levar o pet ao médico-veterinário sempre que ocorrer uma mordida de cachorro em um gato.
A necessidade de realizar exames após uma mordida de cachorro em um gato
Varia caso a caso, é importante que o gato ferido seja submetido a uma avaliação cuidadosa por um médico-veterinário.
Se houver suspeita de hemorragia, ruptura de órgãos ou fraturas, o veterinário pode recomendar a realização de radiografias e/ou ultrassonografias para uma avaliação mais detalhada da condição do animal.
Mordida Pequena
Mesmo em casos de mordidas aparentemente pequenas, é importante levar o animal para avaliação imediata por um médico-veterinário.
Isso se deve ao fato de que a ferida causada pela mordida de cachorro pode ser mais extensa do que aparenta, e há a possibilidade de ocorrência de fraturas, hemorragias internas e outras complicações.
É crucial ter em mente que a boca do cachorro contém uma grande quantidade de bactérias, portanto, qualquer mordida, mesmo que leve, é considerada contaminada e apresenta alto risco de infecção.
Além disso, embora uma mordida de cachorro em um gato possa parecer pequena superficialmente, o tecido subcutâneo pode sofrer deslocamento, agravando o quadro clínico do animal.
Em casos de mordida de cachorro, mesmo que aparentemente leve
É fundamental não subestimar a situação e buscar imediatamente a assistência de um médico-veterinário. Enquanto aguarda o atendimento profissional, o tutor pode realizar os primeiros socorros, começando por lavar cuidadosamente a ferida com água e sabão.
Se houver sangramento, é importante fazer compressão na área afetada utilizando gaze, algodão ou um tecido limpo. Essa compressão deve ser mantida até que o animal receba tratamento adequado.
É crucial evitar manipular o gato o máximo possível, pois isso pode aumentar o estresse do animal e agravar o quadro clínico, especialmente se houver suspeita de ruptura de órgãos ou fraturas.
Após descartar possíveis complicações graves resultantes da mordida de cachorro
Em um gato, o tratamento concentra-se na própria ferida. Inicialmente, é realizada a tricotomia, ou seja, a remoção dos pelos ao redor da lesão, seguida de uma limpeza minuciosa com soro fisiológico ou substâncias antissépticas.
Caso a ferida seja extensa e o animal esteja sentindo dor significativa, pode ser necessário realizar o procedimento sob anestesia.
Geralmente, são administrados analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para controle da dor e prevenção de infecções. No local da ferida, são aplicados medicamentos cicatrizantes e antibióticos.
Em casos de feridas extensas, se o atendimento ocorrer logo após a agressão, é possível realizar a sutura para facilitar a cicatrização.
Entretanto, se já se passaram algumas horas desde a mordida, as bactérias da boca do cachorro podem ter se multiplicado na ferida, impedindo o fechamento da lesão.
Após o primeiro atendimento realizado pelo médico-veterinário
É crucial continuar cuidando adequadamente da ferida do gato até que ela cicatrize completamente.
Diariamente, é necessário limpar a lesão com soro fisiológico e aplicar as pomadas recomendadas, além de administrar todas as medicações prescritas.
É importante ressaltar que, devido à alta contaminação bacteriana da lesão, a cicatrização pode ser um processo demorado e podem surgir complicações, como infecções e necrose da pele, mesmo com todos os cuidados adotados.
Portanto, é fundamental monitorar de perto a evolução da ferida e estar atento a qualquer sinal de piora, buscando orientação veterinária caso necessário.
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